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Elpidio Fiorda

Ziriguidum do D9 – Resumo de 4ªFeira – 30.03.2022

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Resumo de 4ª feira, 30 de março de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Apesar de reveses, Pix já é líder em pagamentos

O GLOBO – Silva e Luna: Petrobras não pode fazer política partidária

O ESTADO DE S.PAULO – Com trocas partidárias, Bolsonaro reforça base de apoio em campanha

FOLHA DE S.PAULO – Rússia anuncia ‘redução drástica’ de ataques a Kiev

CORREIO BRAZILIENSE – Distritais rejeitam expansão comercial nos lagos Norte e Sul

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

 

Pix é líder – O número de transações feitas via Pix no 4º trimestre de 2021 foi maior que o realizado com cartões de crédito e débito. Com isso, o sistema eletrônico criado pelo Banco Central assumiu a liderança entre as ferramentas de pagamento. A maior parte das operações são transferências entre pessoas físicas, mas há um aumento da participação também no segmento de empresas. Para especialistas, o Pix deve seguir crescendo, mas fatores ligados à segurança e tecnologia podem limitar o avanço. Além disso, com a aprovação da greve dos servidores do BC a partir de 1º de abril, as equipes responsáveis pelo Pix afirmaram, em carta obtida pelo Valor, que atrasarão a implementação de funcionalidades do sistema. No texto, citam ferramentas como função de débito automático, então prevista para ser lançada neste ano, e a criação de estrutura segrregada para processamento de grandes lotes de pagamentos, que seria implementada em outubro. Segundo o BC, as transações via Pix somaram 3,89 bilhões no 4º trimestre, 34% acima do trimestre anterior. Nos cartões de débito, a alta foi de 9% e no crédito, 12%. Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, modalidades de transferência como TED e DOC foram muito impactadas. No último trimestre de 2021, operações via TED recuaram quase 50% em um ano. Números do BC também mostram que o valor médio das operações com cartão é bem menor que no Pix: no 4 º trimestre, o valor médio das transações via pagamento instantâneo ficou em R$ 495. Enquanto isso, foi de R$ 126 no crédito, R$ 67 no débito e R$ R$ 21 no pré-pago. De acordo com Ricardo Vieira, da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, essa diferença indica a inserção maior dos cartões em pagamentos do dia a dia da pessoa física. Apesar do cenário positivo, João Manoel de Lima Junior, da FGV Direito Rio, alerta para os desafios do Pix, como a eventual incapaciddade de fazer frente às necessidades de inovações tecnológicas e riscos de fraudes. Em pouco mais de um ano, foram três vazamentos de dados.

 

Abriu o verbo – Na primeira manifestação pública após ser demitido da presidência da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna disse nesta terça-feira que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e “menos ainda” política partidária. Afirmou também que não há espaço para “aventureiros” na empresa. — A empresa está bem cuidada, tem uma governança muito forte. Não tem lugar para aventureiros, não cabe. Uma andorinha só não faz verão. As decisões são coletivas. As decisões passam por várias instâncias — disse o general, durante evento no Superior Tribunal Militar (STM). Silva e Luna não comentou em nenhum momento a sua saída da empresa de forma direta. Menos de três semanas após o reajuste de 18,77% na gasolina e de 24,9% no diesel na refinaria, o presidente Jair Bolsonaro decidiu ontem demitir Silva e Luna, que é general da reserva e ex-ministro da Defesa e que estava no comando da Petrobras há 343 dias. Em ano eleitoral, Silva e Luna se tornou alvo de críticas do governo e do Congresso após o aumento. Nesta terça-feira, Silva e Luna disse que a Petrobras é “uma empresa estatal vestida de privada” e que não há monopólio. Afirmou ainda que o Preço de Paridade Internacional (PPI) — que equipara os preços nacionais ao valor do dólar e do barril de petróleo — é apenas uma referência. E afirmou que, se os preços não fossem reajustados, havia risco de desabastecimento.

 

Troca-troca partidário – A três dias do prazo final para trocas partidárias, legendas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro ganham adesões, reforçando a base da campanha pela reeleição. O PL, partido do presidente, é a sigla que mais cresceu com a permissão para mudanças. Integrante do Centrão, a agremiação política elegeu 33 deputados em 2018 e hoje, após a chegada de bolsonaristas, está com 66 parlamentares. Outras legendas governistas também encorparam. Com isso, a campanha do presidente larga com 171 na disputa.

 

Recuo russo – O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a primeira redução de ataques sem motivação humanitária desde o começo da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro. A pasta diz que vai “reduzir drasticamente a atividade militar em torno de Kiev e Tchernihiv”. A motivação oficial é facilitar as negociações de paz que recomeçaram em modo presencial em Istambul, com a presença do próprio presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nesta terça (29). Mas a medida, se vingar, também dá tempo ao Kremlin para adaptar seu discurso sobre a guerra. Assim, permitir ao presidente russo, Vladimir Putin, tentar cantar vitória na criticada ação, mirando ganhos no leste e sul do país —isso se não dissimular um rearranjo geral de forças para um plano maior. Os negociadores ucranianos fizeram a oferta de neutralidade militar —um dos objetivos centrais da Rússia no conflito, evitar a entrada da vizinha na Otan, a aliança militar ocidental. Demandam para tanto o fim das hostilidades e a retirada de forças russas. Em troca, pedem garantias externas de segurança, algo bastante incerto em sua forma, mas que segundo o assessor presidencial Mikhailo Podoliak significaria uma proteção análoga à que membros da Otan dão uns aos outros. A Turquia, misto de rival e aliada de Putin e simpática ao governo de Volodimir Zelenski em Kiev, é uma candidata —mas também é da aliança ocidental, o que dificulta a equação. A presença de Erdogan nas conversas no magnífico palácio otomano de Dolmabahçe, contudo, coloca um peso até aqui inédito na tratativa.

 

Expansão comercial rejeitada – Apesar de discussões acaloradas, o plenário da Câmara Legislativa aprovou, em segundo turno, por unanimidade, a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) no Distrito Federal, que segue agora para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB). De autoria do Poder Executivo, o projeto de Lei Complementar 69/2020 estava em tramitação na Casa desde dezembro de 2020 e recebeu 150 emendas. Desse total, os deputados chegaram a um consenso sobre 60 sugestões. Os pontos mais controversos foram rejeitados. Entre as propostas mais polêmicas, estavam a expansão do uso comercial em áreas residenciais dos lagos Sul e Norte e do Park Way e o funcionamento de escolas particulares em locais de moradia. Pelo texto aprovado, as escolas de educação básica já presentes em áreas residenciais poderão permanecer nas regiões, mas a atualização proíbe novos estabelecimentos. A votação foi acompanhada por moradores, diretores de escolas particulares e empresários.

 

Reitor do ITA é cotado para comandar o MEC – O atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, está sendo cotado para substituir Milton Ribeiro, que foi exonerado nesta segunda-feira do Ministério da Educação (MEC). Ribeiro pediu para deixar o cargo depois de denúncias de corrupção envolvendo favorecimento a pastores, que faziam parte de um gabinete paralelo, reveladas pelo Estadão. Segundo apurou o Estadão, Correia, que é evangélico, tem recebido ligações de integrantes do Centrão para sondá-lo sobre a possibilidade de assumir o posto. Nesta terça-feira, 29, ele teria ainda uma conversa com o líder do PL na Câmara, Altineu Cortes (RJ). O reitor, de acordo com interlocutores, estaria disposto a aceitar o cargo e acredita que seria uma boa opção técnica, mas também alinhada aos evangélicos e ao Centrão. O presidente Jair Bolsonaro já chegou a considerar Correia para substituir Abraham Weintraub, mas depois desistiu e optou por Ribeiro. Correia havia sido indicado por deputados da ala evangélica, como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Marcos Feliciano (PL-SP). Diante dos escândalos envolvendo Ribeiro, Sóstenes deu declarações dizendo que o então ministro não tinha sido sua indicação e lembrou de sua preferência por Correia. Agora, no entanto, a indicação está partindo de políticos ligados a Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e não pelos evangélicos.

 

Magistrado recua de proibição e culpa PL – Após ser alvo de uma enxurrada de críticas, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tenta se distanciar das acusações de censura por ter proibido manifestações políticas no festival de música Lollapalooza. O magistrado revogou, na segunda-feira, a própria decisão. Ele homologou o pedido de desistência protocolado pelo PL e alegou ter sido induzido ao erro pelo partido. “Ressalto que a decisão anterior foi tomada com base na compreensão de que a organização do evento promovia propaganda política ostensiva estimulando os artistas — e não os artistas, individualmente, os quais têm garantida, pela Constituição Federal, a ampla liberdade de expressão”, escreveu, ao revogar a proibição. Na prática, a decisão inicial do magistrado de proibir manifestações políticas não produziu efeitos, pois o TSE não conseguiu notificar a organização do Lollapalooza a tempo, antes dos shows de domingo — último dia do evento. A dificuldade na notificação ocorreu devido a um erro da petição do PL, que identificou equivocadamente as empresas responsáveis pela produção do festival. Espontaneamente, a organização do Lollapalooza encaminhou um documento à Corte eleitoral e afirmou não ter como cumprir a determinação que “veda manifestações de preferência política” durante a apresentação dos artistas, tampouco controlar e proibir o conteúdo das falas, visto que o show não foi contratado com o objetivo de “promover qualquer candidato ou influenciar na campanha eleitoral”.

 

Alckmin é vice de fachada, diz Moro – O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) afirmou, ontem, que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) é um “vice de fachada” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a escolha do ex-tucano para integrar a chapa não alterou as posições do PT em um novo mandato. “É um vice de fachada”, sustentou Moro, durante almoço com empresários da Associação do Comércio do Rio de Janeiro (ACRJ). “É um vice que contraria tudo o que ele disse no passado. Ele que, em campanhas passadas, se colocou como anti-Lula, denunciando a corrupção do PT de forma tão veemente, está agora figurando como vice (da chapa petista)”, acrescentou o presidenciável. Mesmo sem apoio de outras siglas e com pouca estrutura nos estados, Moro afirmou que não pretende desistir da sua pré-candidatura em apoio a uma “terceira via”, outro candidato que tenha 1% ou 2%. Deixou, porém, aberta a possibilidade de desistência. Ele enfatizou que deve se manter candidato ao menos até julho. Será quando, com seu grupo político, avaliará o cenário eleitoral. “Não posso renunciar à minha candidatura para alguém que tem 1% ou 2% nas pesquisas, quando a gente tem lá 10%, 9%, 8%”, afirmou. “Não tenho essa vaidade, mas tenho o sonho de mudar o país.

 

Bolsonarista afirma que vai descumprir ordem do STF – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal entre na Câmara para colocar tornozeleira eletrônica no deputado Daniel Silveira (União-RJ). O magistrado enfatizou que a ordem seja cumprida imediatamente. O deputado Daniel Silveira (União-RJ) disse nesta terça-feira, 29, que vai passar a noite no plenário da Câmara dos Deputados. Ele voltou a desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou querer ver até onde vai a “petulância” do magistrado. “O plenário é inviolável”, declarou o parlamentar. Silveira disse que não vai cumprir a decisão de Moraes, que determinou a instalação imediata de tornozeleira eletrônica no parlamentar. O magistrado atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com o órgão, o deputado descumpriu medidas cautelares impostas quando ele foi autorizado a deixar a prisão. “[Eu vou passar a noite no plenário] porque quero ver até onde vai a petulância de alguém para de fato romper com os outros dois Poderes, porque aqui o plenário é inviolável. Um deputado é soberano no plenário”, afirmou Silveira a jornalistas. “Eu quero ver até onde vai, se ele quer dobrar essa aposta, se ele quer, de fato, mostrar que ele manda nos outros Poderes.”

 

Ela tem público – Mais de duas mil pessoas aguardavam a questão de ordem da deputada Bia Kicis (PL-DF), ontem, no início da noite, quando ela exibia o discurso do deputado Alberto Neto (PL-AM) contra a tornozeleira eletrônica de Daniel Silveira (União-RJ). O amazonense cobrava, inclusive, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O presidente Arthur Lira (PP-AL) não estava no plenário. A deputada se preparava para apresentar uma questão de ordem sobre Silveira, que vai “morar” na Câmara para não ser obrigado a usar a tornozeleira, determinada pelo ministro. A deputada Rosangela Gomes (Republicanos-RJ), que presidia a sessão, não abriu espaço para Bia falar e, citando o regimento interno, encerrou a sessão. No Congresso, é assim: quando tem acordo, a letra do regimento é flexível; quando não tem, todos sacam seus artigos.

 

Congresso é quem manda – Um estudo que acaba de sair do forno mostra que, nos últimos anos, cresceu exponencialmente a força dos parlamentares sobre a pauta do Poder Legislativo. Em 2015, por exemplo, primeiro ano do segundo governo Dilma Rousseff, 56,9% dos projetos que viraram leis eram de autoria do Poder Executivo, 13,79% do Senado e outros 29,31% da Câmara dos Deputados. Em 2017, já no governo Temer, foram 54,05% de autoria do Executivo, 14,86% do Senado e 29,73% da Câmara. No primeiro ano do governo Bolsonaro, o volume de leis de iniciativa do Executivo caiu para 38,71%, enquanto do Senado e da Câmara subiram para 29,03% e 32,26%, respectivamente. Diretor da Action Relações Governamentais, empresa responsável pelo estudo, João Henrique Hummel é incisivo ao afirmar que já vivemos no semipresidencialismo. E com as emendas impositivas, o Executivo dificilmente mudará essa realidade. Em tempo: com o Congresso no comando do Orçamento e da agenda do poder, o lobby também vai ter que mudar. Em vez de conversar com o Executivo, os lobistas terão que gastar sola de sapato no Parlamento, convencendo os líderes de seus interesses empresariais e políticos, muitas vezes legítimos e republicanos.

 

Arthur do Val entra no União Brasil – Alvo de duas dezenas de pedidos de cassação por quebra de decoro parlamentar, o deputado estadual Arthur do Val (SP), conhecido como Mamãe Falei, filiou-se ao União Brasil e é uma das apostas do partido para a Câmara dos Deputados, para puxar votos para a legenda e aumentar a bancada eleita por São Paulo, apesar das declarações sexistas que o parlamentar fez. O União Brasil tem agido nos bastidores da Assembleia Legislativa paulista para evitar que o deputado seja cassado, depois de ter feito declarações machistas contra mulheres ucranianas. O partido avalia que Arthur do Val ainda tem forte potencial eleitoral, sobretudo entre eleitores jovens e conservadores. Em 2018, o deputado, que é “youtuber”, foi o segundo mais votado da Assembleia paulista, com 478,2 mil votos. Se perder o mandato, o parlamentar perderá também seus direitos políticos por oito anos. Arthur do Val é alvo de um processo no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa paulista por quebra de decoro parlamentar, aberto em 18 de março, em decisão unânime dos integrantes do grupo.

 

Recomposição de despesa fixa – A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, ontem, um projeto de lei (PL) que abre crédito de R$ 2,6 bilhões para o governo federal recompor despesas obrigatórias. A fonte para bancar a abertura do crédito virá de vetos do governo a dispositivos do próprio Orçamento. Os recursos, de acordo com o texto aprovado, serão destinados a órgãos como Presidência da República, ControladoriaGeral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU) e Banco Central. O PL prevê, ainda, recomposição de parte do Orçamento do Ministério da Defesa para pagar servidores militares e civis ativos e inativos.

 

Governo dá mais benesses aos militares – Visando manter o apoio dos militares na corrida à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ampliado o rol de benefícios à categoria. No último dia 18, revogou o decreto assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff, de 2016, que já previa a ampliação de bônus e aumentou o recebimento de gratificações de representação aos integrantes da caserna. A gratificação, agora, passa a ser mensal. Oficiais-generais ganharão 10% em cima do salário básico. Os demais farão jus a 2% sobre o vencimento base se estiverem em cargo de comando, de direção ou chefia; em viagens de instrução ou operacional; ou a serviço de autoridades estrangeiras no país. A medida foi assinada, também, pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto.Bolsonaro também tem atendido, frequentemente, o pessoal ligado à segurança pública. Além da promessa de reajuste salarial a policiais federais, no último dia 15 ele sancionou o Habite Seguro, programa que permite o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para subsidiar a compra de casa própria para os fardados.

 

Orçamento secreto blindado – No mesmo dia em que o vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos) criticou o orçamento secreto, a Comissão Mista do Orçamento do Congresso decidiu blindar as verbas que o compõem do corte planejado pelo Ministério da Economia neste ano. Foi aprovado, ontem, um projeto de lei (PL) que mexe nas regras para a execução dos recursos e ainda amplia o uso desse dinheiro em obras indicadas pelos próprios parlamentares. O movimento reforça a pressão do Congresso pela liberação de recursos antes das eleições, enquanto a equipe econômica propõe uma contenção das despesas neste primeiro semestre. No PL original, o governo queria incluir as emendas no corte planejado para as despesas federais em 2022. O relator do projeto, deputado Juscelino Filho (União-MA), retirou as emendas e autorizou apenas o corte nas despesas discricionárias sob o guarda-chuva dos ministérios. É uma maneira de blindar as verbas de maior interesse dos parlamentares e de evitar que o governo segure a liberação de emendas em ano de eleições. Além de proteger as emendas, o deputado também incluiu um dispositivo para autorizar a destinação de verbas parlamentares para obras em estradas vicinais, aquelas que fazem a ligação de rodovias federais, estaduais e municipais. Atualmente, a LDO proíbe a entrega de verbas para ações que não sejam de competência da União. O Congresso, porém, incluiu essa autorização nos dois últimos anos para irrigar redutos políticos de deputados e senadores. O projeto, porém, depende de votação no plenário do Congresso. Há uma pressa dos parlamentares para pagamento dos recursos do Orçamento, que só podem ser liberados até o dia 1º de julho em função da lei eleitoral.

 

As ideias de Adriano Pires para a Petrobras – A indicação de Adriano Pires para a presidência da Petrobras agradou economistas, o mercado financeiro e boa parte dos especialistas do setor energético. Sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pires tem opiniões bem claras sobre o papel da empresa. Confira: Preço do combustível — “Minha preocupação não é a gasolina a R$ 12 o litro. Minha preocupação é com o desabastecimento”; Cotação do petróleo — “Hoje, para o Brasil e para a Petrobras, petróleo caro não deveria ser um problema, já que nós somos um país xportador”; Intervenção do governo — “O que não podemos, e não devemos, é ceder à tentação de intervir nos preços da Petrobras, algo que só trouxe prejuízos para toda a sociedade brasileira e que significa o atraso do atraso”; Relação com acionista privado — “A gente precisa entender que a Petrobras é uma empresa de economia mista, não uma estatal. Portanto, ela tem de respeitar o acionista privado, e o governo deve usufruir da Petrobras através dos dividendos”.

 

Troca de farpas – A demissão do presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, amplia as rusgas entre o Exército e a Marinha. Oficiais ouvidos pelo Painel sob a condição de anonimato avaliam que Silva e Luna “pagou o pato” da ineficiência na articulação política do ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. Criticam, ainda, o processo de fritura e a forma como o militar foi dispensado. De acordo com esses generais, a substituição pelo economista Adriano Pires não resolverá o problema do aumento dos preços dos combustíveis, preocupação do presidente Jair Bolsonaro (PL) em ano eleitoral. A solução seria a aprovação de um fundo capaz de amortizar as oscilações internacionais do petróleo e, assim, diminuir o impacto na população. Quem falhou, portanto, nessa avaliação, foi Albuquerque, que teria a responsabilidade de fazer a articulação política. Há ressalvas também com relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que teria tentado se livrar do problema trocando a presidência da Petrobras, mas não teria se empenhado em uma negociação com o centrão para fazer a proposta avançar.

 

Eduardo Bolsonaro planeja evento conservador – Presidido pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o Instituto Conservador Liberal (ICL) pretende fazer mais uma edição da conferência conservadora Cpac em junho ou julho, às vésperas do início da campanha eleitoral. Inspirada em um evento que ocorre nos EUA desde a década de 70, a Cpac já teve duas edições em sua versão brasileira, em 2019 e no ano passado. Na mais recente, ocorrida em Brasília, participaram, entre outros, Donald Trump Jr., filho do ex-presidente americano, e Jason Miller, fundador da rede social de direita Gettr. Miller acabou sendo interrogado pela Polícia Federal ao deixar o país, no âmbito do inquérito das milícias digitais.

Renan triplica bancada estadual do MDB em Alagoas – Perto do fim da janela partidária, o MDB em Alagoas contabiliza um acréscimo de 11 deputados estaduais na Assembleia Legislativa, um crescimento de quase três vezes. A sigla, comandada pela família Calheiros, saiu de 6 parlamentares para 17, em que pese o antagonismo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro atualmente. Pesou para um número tão expressivo o rompimento de Lira com o presidente do Legislativo estadual, Marcelo Vitor. Vitor, que era do União Brasil, aproximou-se do governador Renan Filho (MDB), de olho em sucedê-lo em abril, quando ele deve se desincompatibilizar para concorrer ao Senado.Como o vice de Renan renunciou por ter sido eleito prefeito de Arapiraca (AL) em 2020, a escolha do sucessor do governador se dará por eleição indireta. Marcelo Vitor migrou para o MDB e levou junto outros oito deputados estaduais.

 

Lula marca encontro com sindicalistas para 13 de abril – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou encontro para 13 de abril com representantes de centrais sindicais alinhadas à sua candidatura presidencial, como CUT, Força Sindical e CTB. A ideia do petista é ouvir contribuições do grupo para sua plataforma de campanha. “É uma reunião de sindicalistas progressistas”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical. Lula também tem manifestado intenção de se encontrar com Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, para costurar apoio a Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Ele quer tentar reverter a tendência atual da sigla de compor com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).

 

Lula compara Petrobras a Jesus Cristo – Em evento com petroleiros no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta terça-feira (29) a política de preços da Petrobras e a escalada dos combustíveis no Brasil. Lula disse que a estatal é estratégica para os interesses nacionais e afirmou que a companhia foi alvo de “mentiras” nos últimos anos. Essas mentiras, na visão do ex-presidente, teriam penalizado o desenvolvimento da empresa, além de todos os trabalhadores e os dirigentes da companhia, em meio a denúncias de corrupção. “A primeira coisa que eles fizeram para destruir a Petrobras foi contar todas as mentiras que contaram a ponto de os trabalhadores da Petrobras muitas vezes não conseguirem entrar em um restaurante, porque eram chamados de ‘ladrões'”, afirmou. Lula disse que, assim como Jesus Cristo, a petroleira foi crucificada por “narrativas” contrárias às gestões dos governos petistas. “O que fizeram com a Petrobras foi isso. O que fizeram com a Petrobras foi crucificar a mais importante empresa que nós tínhamos no Brasil, uma empresa que não era de petróleo, era muito mais do que isso.”

 

Governo autoriza aumento de 10,89% em medicamentos – Os preços dos medicamentos terão reajuste de 10,89%, a vigorar a partir de amanhã. Esse foi o índice autorizado pelo governo Jair Bolsonaro para a recomposição anual de preços, segundo informou na noite de ontem o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma). O porcentual é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial. Segundo o Sindusfarma, o aumento deve atingir cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. “Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no País por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, diz o sindicato, em nota. O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, destaca que, “dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preços podem demorar meses ou nem acontecer”.

 

Ação do PL contra festival faz ‘Fora Bolsonaro’ retomar fôlego – Integrantes do PL têm tentado botar panos quentes no “climão” interno por causa do tiro no pé que foi a ação contra o festival Lollapalooza no TSE – derrubada ontem após recuo do próprio PL. Enquanto aliados de Jair Bolsonaro esquentam os motores para a pré-campanha da reeleição e já lidam com a forte rejeição, opositores da esquerda à direita usaram a tentativa de impedir manifestações políticas no festival para recuperar o fôlego do “Fora Bolsonaro”, ao menos nas redes. Com o receio de que o clima após a ação possa contagiar movimentos anti-bolsonaro para além do festival, bolsonaristas deixaram clara a insatisfação a Valdemar Costa Neto e avisaram que querem ter poder de decisão na sigla. Espaço prioritário de mobilização bolsonarista em 2018, as redes foram tomadas por críticas ao PL, Bolsonaro e, por conta da ação, ao TSE. Segundo levantamento da Quaest, 91% das menções à decisão foram críticas no Facebook, Twitter e Instagram. Acusações de censura, ironias e xingamentos contra o presidente puxaram a onda de publicações críticas à situação. O uso do CNPJ errado do festival, na ação do PL, também impulsionou o comportamento. Artistas engrossaram o caldo: a cantora Anitta, contrária à decisão, foi a mais mencionada (11,4 mil vezes), seguida pela banda Fresno (10,1 mil), que abriu o último dia do festival, após a ação, com críticas ao presidente, e por Pabllo Vittar (8,7 mil), que exibiu toalha com foto de Lula (PT) em sua apresentação.

Na última semana, a Bahia registrou o maior preço da gasolina no país, de R$ 8,949. Os preços dos combustíveis estão em alta em todo o país, mas na Bahia o salto tem sido mais rápido. Com 14% da capacidade de refino no país, a refinaria de Mataripe vem reajustando os preços com mais frequência do que a Petrobras neste ano. Ela foi vendida pela Petrobras ao fundo árabe Mubadala. A Acelen, empresa da Mubadala, tem repassado quase que automaticamente as flutuações do petróleo e do dólar para os preços vendidos não só na Bahia, como em Pernambuco, Maranhão e Alagoas. Assim, na refinaria da Bahia, o preço da gasolina já foi reajustado em 29,7% este ano. Passou de R$ 3,267, em janeiro, para R$ 4,238 no último sábado. No total, foram cinco altas e uma queda. No caso, o avanço chegou a 47% na refinaria. O preço por litro subiu de R$ 3,427 para R$ 5,066 entre janeiro e último sábado. Houve também uma queda e cinco altas ao longo deste ano. Os valores se referem à estação São Francisco do Conde, na área operacional da empresa.

Bolsonaro pede a Pires diálogo com Congresso – Nas conversas que teve com o consultor Adriano Pires antes de confirmar a sua indicação para a presidência da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro pediu a ele para melhorar a comunicação da estatal junto à população e para ampliar a interlocução com o Congresso Nacional. Assessores presidenciais também esperam mudanças pontuais na política de preços da estatal que possam atenuar os efeitos dos combustíveis sobre a inflação. Bolsonaro quer uma condução mais política da maior empresa do país, de acordo com interlocutores do governo. Bolsonaro demitiu, na segunda-feira, o general Joaquim Silva e Luna do cargo de chefe da estatal para colocar Adriano Pires no posto. O presidente se queixa com frequência que a Petrobras, segundo ele, se comunica mal e pouco fala do seu papel. Por isso, escolheu um nome com bom traquejo político especialmente junto ao centrão (o grupo de partidos que apoia o presidente). Pires tem bom trânsito com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o mercado, e com a imprensa. Assessores próximos de Bolsonaro também esperam que Adriano Pires faça ajustes pontuais na política de preços da Petrobras, sem descaracterizá-la. Essa política traz para o mercado interno as variações do dólar e do barril de petróleo. Um desejo de parte do governo é que a empresa seja mais “sensível”. Sob a gestão de Joaquim Silva e Luna, a Petrobras chegou a passar quase 60 dias sem reajustar os preços, antes de um reajuste de 18% na gasolina e de 25% no diesel, no início de março. Isso só ocorreu diante do risco de desabastecimento a partir de abril. O alerta do desabastecimento foi feito ao Palácio do Planalto em uma reunião no início de março, antes da Petrobras reajustar os preços. Com confiança no mercado e no Congresso, dizem aliados de Bolsonaro, Pires pode fazer eventuais alterações na Petrobras sem causar soluços e crises. Além disso, como especialista do setor, pode montar argumentos técnicos inclusive contra gestores de carreira da Petrobras, acredita o governo.

 

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Elpidio Fiorda

Antares amplia pista e área de pátio para atender e-commerce e se tornar aeroporto público privado

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Empreendimento que está construído em Aparecida de Goiânia irá atender também à demanda da aviação regional, com pista de pouso ampliada para receber aeronaves de maior porte, dentre outras melhorias

O Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.

O foco do planejamento de expansão do Antares é oferecer mais opções de conectividade aérea e fomentar a aviação regional, que deverá ser beneficiada com o novo decreto que o governo pretende editar para liberar voos comerciais em aeródromos.

“Passamos por um momento de modernização na aviação brasileira, que tem muito potencial para crescer ainda mais. Num universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente pouco mais de 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente mais de 5 mil cidades fora dessa rota aérea”, disse Rodrigo Bernardes Neiva, Diretor Comercial do Antares.

Segundo o executivo, a aviação regional carece de incentivos para crescer, pela falta de terminais aéreos e voos domésticos para regiões mais afastadas dos grandes centros. “O Antares visualiza um mercado pouco explorado e oferece estrutura de ponta para esses negócios”, disse.



Melhorias no aeroportoNa prática, a pista de pouso manterá sua extensão de 1,8 quilômetro, mas será mais larga passando 30m para 45m de largura, o que possibilitará a operação de aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 43. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves. Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para até 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m.

O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar à IFR sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.

Já o IFR sem precisão são Regras de Voo Por Instrumento. Nesse sistema, o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave.



O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes entregues de 1.000m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada. Para quem precisa de um terreno maior, o Antares possui áreas com mais de 100 mil m² disponíveis.

Os proprietários de áreas no Antares Polo Aeronáutico ainda contará com 100% de segurança jurídica e patrimonial, e já recebe o lote com escritura. O Antares oferece 20 anos de incentivos fiscais no Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Sobre o AntaresO Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos.

Capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações, o empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi-aéreo, serviços aeromédicos, manutenção em aviões, logística, operadoras de aviação regional, aviação agrícola, hangaragem e escolas para formação de pilotos. A expectativa é atrair também empresas para a estrutura de apoio do polo aeronáutico com comércio, restaurantes, hotel e indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas.

O empreendimento contará também com terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral, que poderão adquirir áreas para se instalarem dentro do sítio aeroportuário. Mais informações https://antaresaeroporto.com.br/ @antarespoloaeronautico.

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Elpidio Fiorda

Confira dicas para harmonizar vinhos com chocolate e deixar a Páscoa mais gostosa

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Páscoa é praticamente sinônimo de ovos de chocolate e ninguém vê a hora de saborear essas delícias. O que pouca gente se lembra é que eles ganham um toque de sabor se acompanhados de um bom vinho. Isso porque a prática de harmonizar a bebida com pratos salgados já é bastante comum, enquanto que com doces é pouco usual. Vale ressaltar que, além de deliciosa, a combinação de vinho e chocolate é benéfica para a saúde, por ambos serem ricos em flavonóides e polifenóis, que ajudam a combater o envelhecimento. 

Deu para ver que motivos não faltam para saborear essa combinação. Mas para que essa experiência seja o mais agradável possível ao paladar, é essencial buscar equilíbrio e complementação entre os sabores dos alimentos e bebidas. Isto implica numa equação entre sabor marcante, teor de gordura e açúcar, que o sommelier da Grand Cru Goiânia, Artur Belati, ajuda a resolver. 

Algumas regras de ouro na harmonização vão garantir uma experiência deliciosa. A primeira delas é o equilíbrio do chocolate com o vinho. “Quanto mais doce for o chocolate, mais doce o vinho deverá ser para que a experiência não se torne ‘cansada’ e estimule a próxima mordida”, orienta Artur. Outra dica é combinar bebidas com boa acidez, que limpam a untuosidade deixada pelo chocolate. 

Para cada tipo, há uma indicação. Com o chocolate ao leite, que é mais doce e gorduroso, a sugestão é que seja acompanhado de um vinho do estilo do Porto jovem, que trará notas de frutas vermelhas e mesma intensidade de açúcar. O Niepoort Ruby é um exemplo. 

Já com o branco, feito a partir da manteiga de cacau, são duas possibilidades. Vinhos brancos de colheita tardia, que além do dulçor, possuem uma acidez vibrante que limpará o paladar, como o Kracher Spatlese, fabricado na Áustria. Outra sugestão é o espumante Nocturno Moscatel, que trará a refrescância das bolhas para neutralizar a manteiga. 

Com menos gordura e mais cacau, o chocolate meio amargo permite a combinação com vinhos tintos secos, encorpados e com taninos redondos. O San Marzano Taló Primitivo de Manduria é um rótulo com essas características. O do tipo amargo também permite arriscar os vinhos tintos encorpados, como os das uvas Cabernet Sauvignon e Tannat. 

Apesar das regras e sugestões, o sommelier Artur Belati, que atua na área desde 2017, lembra que cada paladar é único e subjetivo. “Por isso, sugerimos que aproveite essa data para experimentar novos sabores e combinações ousadas”. 

Sobre a Grand Cru

Maior importadora de vinho do país com mais de 20 anos no mercado e 120 lojas em território nacional, a Grand Cru possui em sua recém inaugurada loja, no Setor Marista, mais de 2.500 rótulos, entre brancos, tintos, espumantes e rosés. Oferece também o primeiro Wine Bar de autoatendimento de toda a capital. 

Conta com restaurante e ambientes para degustação de pratos harmonizados, confrarias, cursos, eventos e treinamentos, além de estacionamento próprio. A adega Grand Cru Goiânia funciona de segunda a sábado, das 9h às 23h. Já o restaurante de segunda a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h00 às 23 horas, com menu de entradas e petiscos das 15h às 19 horas.

Fotos: Divulgação

Serviço

Grand Cru Goiânia

Onde: Rua 1136, nº 70, Setor Marista, Goiânia (GO).

Facebook: facebook.com/grandcru.go

@grandcru.goiania

Site: https://www.grandcru.com.br/

Telefone: (62) 3291-7429

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City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

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A City Soluções Urbanas promove na próxima quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas, um bate papo sobre imagem corporativa no decorado do Legacy City Home. Voltado para colaboradores, o encontro vai contar com a presença da consultora de imagem e estilo Paulla Leles. Influenciadora digital, Paulla é a responsável pelo perfil do Instagram @mulheres_40, no qual compartilha dicas de moda, lifestyle e empoderamento para mulheres desta faixa etária.

A iniciativa reforça uma das prioridades da City, que é a constante capacitação de seu time, a fim de oferecer aos clientes atendimento de excelência na oferta de produtos de alto padrão. Aperfeiçoamento que se agrega ao DNA de inovação e cultura do extraordinário da empresa, a fim de proporcionar, tanto em seus lançamentos, quanto no relacionamento com seus clientes, projetos de vanguarda e experiências diferenciadas.

Em dez anos de existência, a City tornou-se o maior player da atualidade em Goiânia em número de unidades de compactos de luxo lançadas. Pelo terceiro ano consecutivo, foi líder no mercado premium (apartamentos acima de 300m²). Lançou R$1 bilhão em valor geral de vendas (VGVs), sendo que quase meio bilhão deste quantitativo foi vendido em 2021, ano de lançamento de três empreendimentos. 

*Serviço*

Evento: City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

Quando: Quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas

Onde: Decorado do Legacy City Home – Alameda Cel. Eugênio Jardim, 286 – St. Marista, Goiânia – GO

Contato: (62) 98285-3602

Email: contato@cityinc.com.br 

Instagram: @cityinc

Sites: https://www.cityinc.com.br/

*Assessoria de imprensa*: 

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